segunda-feira, 30 de junho de 2014

KATA’S SHOTOKAN

OS 26 KATA’S SHOTOKAN

Os Kata’s do Karatê são combinações lógicas de técnicas de bloqueio, soco, golpe e chute em sequências predeterminadas. No estilo Shotokan há 26 kata’s, ou “exercícios formais”, são praticados atualmente.
O treino nos kata’s tanto é espiritual quanto físico. Na execução dessas técnicas, o karateka deve mostrar coragem e confiança, mas também humildade, gentileza e um senso de decoro, integrando assim o corpo e a mente numa disciplina singular. Como Ginchin Funakoshi lembrava frequentemente a seus discipulos, “sem cortesia, o Karatê-do perde o seu espírito.”
Cada kata começa com uma técnica de bloqueio (defesa) e consiste num numeroespecífico de movimentos a serem executados numa ordem predeterminada. Há uma variação na complexidade dos movimentos e no tempo necessário para concluí-los, mas cada movimento tem seu próprio significado e função, e nada nele é supérfulo. A atuação é feita ao longo do EMBUSSEN (linha de atuação), cuja configuração é determinada para cada kata.
Ao executar um kata, o karateka deve imaginar cercado de adversários e estar preparado para executar técnicas de defesa e ataque em qualquer direção.
OS 26 KATA’S SHOTOKAN SÃO:
Heian’s  – “Paz (Hei)e tranquilidade(an)”-
Kata básico, desenvolvido para treino e aperfeiçoamento de técnicas básicas, inicialmente era chamado Heian Nidan.
Tekki’s - “Cavaleiro de ferro” (tetsu=ferro, Ki=cavaleiro)”
Kata básico desenvolvido para fortalecimento de base. Aprimora a capacidade de gerar força em golpes na base kibadachi. Referência à força que deve possuir o karateka na base, nos golpes e no espírito (concentração).
Bassai Dai – “Atravessar a fortaleza” – Kata longo
O kata recebe esse nome porque pressupõe o espírito e a força necessarios para investir contra a guarda do inimigo. É considerado, junto com o kata Kanku “jóias” preciosas entre os katas Shotokan.
Kanku dai – “Olhando para o sol” -  Kata longa (Kan=olhar,ku=nada,vazio, céu)
 Junto com as técnicas do Bassai-dai, constitui o kata mais característico do Shotokan. Treina a capacidade que o karateka tem de fazer dos seus próprios limites para conseguir vencer mais de 8 adversários, é o maior kata shotokan. Procura desenvolver a compreensão de Kyo – falha mental e física e jutsu – alerta.
Jion – “Gratidão e piedade”, nome de templo budista (ji=amor universal, delicado, gentil; on=amor, benevolência, bondade)
 Kata onde se demonstra maturidade e equilíbrio espiritual na aplicação dos movimentos, diferencia da Bassai e Kanku onde se demonstra grande força física e espiritual.
Bassai Sho – “Atravessar a fortaleza” – Kata curto-
Desenvolvido pelo Mestre Itosu a partir da forma básica Bassai, possui técnicas contra golpes de bastão.
Kanku Sho – “Olhando para o sol” Kata curto
Para executar esse kata o karateka precisa ter dominado as técnicas do Heian Yondan e Kanku dai.
Empi – “O vôo das andorinhas” (en=pássaro, pi=vôo)
Neste kata trabalhamos golpes ascendentes e descendentes que são usados baseados no vôo alto e baixo da andorinha.
Hangetsu – “meia-lua” (han=metade, meio, guetsu=lua)
Trabalha técnicas de respiração lenta e movimentos em meia lua
Jutte (Jitte) – “dez mãos”(ju-dez,te=mão)
Trabalha técnicas contra ataques de bastão.
Gankaku – “Grou sobre a rocha” (gan=rocha, kaku=a garça sobre)
Seu nome deriva das posturas muito semelhantes às assumidas pla garça que, apoiada numa perna só, sobre a rocha, esta prestes a lançar-se sobre o inimigo.
Nijushiho – “vinte e quatro movimentos”
Treina mudança de força seguida de suavidade, velocidade seguida de lentidão
Gojushiho Sho – “54 movimentos” Kata curto
Só é possivel captar a essência caracteristica deste kata quando ele é executado pou um karateka experiente cuja técnica tenha alcançado a maturidade.
Gojushiho Dai – “54 movimentos” Kata longo
Um dos katas mais longos. Entre suas caracteristicas distintivas estão várias técnicas suaves e fluentes, postura como a do gato e de uma só perna, que exigem excelente equilibrio, e seus movimentos giratórios. Há diversos bloqueios com o punho “cabeça de galo” e ataques com soco descendente. É necessário um alto nível técnico.
Meikyo - “espelho limpo” (mei=claro,kyo=espelho)
As técnicas básicas aprendidas em Heian voltam a ser aplicadas aqui para compor a maior parte deste kata suave e sereno.
Sochin – “paz inabalável” (so=robusto, vigor, enérgico, chin=suprimir, ficar calmo),”criando raizes”
No Sochin encontramos a grandeza, a força e o poder estável. A postura imóvel, de grande estabilidade é tão usada, que é geralmente conhecida como a postura Sochin.
Unsu – “nuvem e mãos”(un=nuvem, su=mão)
Destinado a karatekas de alto nível, seu domínio indica que o karateka está preparado para qualquer tipo de acontecimento
Chinte – “técnicas estranhas”, “mãos estranhas” (chin=estranho, esquisito, te=mão)
Treina técnicas de mão que devem ser suficientes para livrar o karateka de ataques de lutadores mais fortes que ele
Jiin – “Lugar de piedade”, “Na sombra da bondade” (ji=amor universal, delicado, gentil, in=sombra)
Este segue o mesmo principio do JION, sendo um kata de base pesadas e sempre visando uma melhor postura do praticante.
Wankan – “coroa do rei”(wan=rei, Kan=coroa)
Este Kata era conhecida no passado pelo nome de Shiofu e Hito que significava a Coroa do Rei. É a Kata mais curta do Karatê Shotokan, só com um Kiai. Como não fazia parte do grupo inicial de katas introduzidas por Gigin Funakoshi no Japão, é geralmente aceito que foi o filho Yoshitaka Funakoshi que a introduziu no Shotokan, numa nova versão, por si trabalhada e modernizada. Devido a sua dimensão existe a ideia que é um kata inacabado, cujo desenvolvimento foi interrompido com a morte
precoce de Yoshitaka Funakoshi. Esta tese ganha significado já que as versões actualmente existentes em outros estilos de Okinawa, são bastante mais compridas.É Um kata sem duvida singular, contendo técnicas básicas e avançadas como torções. É o menor do estilo shotokan.
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Ha historia dos samurais




O termo samurai corresponde à elite guerreira do Japão feudal. A palavra samurai vem do verbo Saburai, que significa “aquele que serve ao senhor”. A classe dos samurais, dominou a história do Japão por cerca de 700 anos, de 1185 à 1867. E ao longo desse período, os samurais exerceram diferentes funções em determinadas épocas, passando de duelistas à soldados de infantaria da corte imperial, equipados inclusive com armas de fogo.
No início, os samurais realizavam atividades minoritárias tais como, as funções de cobradores de impostos e servidores da corte imperial. Com o passar do tempo, o termo samurai foi sancionado e os primeiros registros, datam do século X, situando-os ainda como guardiões da corte imperial, em Kyoto e como membros de milícias particulares a soldo dos senhores provinciais. Nessa época, qualquer cidadão poderia tornar-se um samurai. Este cidadão por sua vez, teria que se engajar nas artes militares para então, por fim, ser contratado por um senhor feudal ou daimyo, mas enquanto isso não acontecia, esses samurais, eram chamados de ronin.Na Era Tokugawa (1603), quando os samurais passaram a constituir a mais alta classe social (bushi), não era mais possível à um cidadão comum, tornar-se samurai, pois o título “bushi”, começou a ser passado de geração em geração. Só um filho de samurai poderia tornar-se samurai e este tinha direito a um sobrenome. Desde o surgimento dos samurais, só estes tinham direito a um sobrenome, mas com a ascensão dos samurais como uma elite guerreira sob os auspícios da corte imperial, todos os cidadãos passaram a ter um sobrenome.A partir desta época, a posição do samurai consolidou-se como um grupo seleto da sociedade. As armas e armaduras que usavam eram símbolos de distinção e a manifestação de ser um samurai. Porém para armar um samurai era necessário mais que uma espada e uma armadura. Parte de seu equipamento, era psicológico e moral; eram regidos por um código de honra muito precioso, o bushido (caminho do guerreiro), no qual a honra, lealdade e coragem eram os princípios básicos. A espada era considerada a alma do samurai. Todo bushi (nome da classe dos samurais), portava duas espadas presas ao Obi (faixa que segura o quimono), o katana (espada longa – de 60 a 90 cm) e wakisashi (de 30 a 60 cm), essas espadas eram o símbolo-distintivo do samurai.Os samurais não tinham medo da morte, que era uma conseqüência normal e matar fazia parte de suas obrigações. Porém, deveriam morrer com honra defendendo seu senhor, ou defendendo a própria reputação e o nome de seus ancestrais. Se viessem a falhar ou cometessem um ato de desonra para si próprio, manchando o nome de seu senhor ou familiares, o samurai era ensinado a cometer o Harakiri ou Seppuku, ritual de suicídio através do corte do ventre.Se um samurai perdesse o seu Daymio (título dado ao senhor feudal, chefe de um distrito) por descuido ou negligência na hora de defende-lo, o samurai era instruído a praticar o harakiri. Entretanto, se a morte do Daymio não estivesse relacionada à ineficiência ou falta de caráter do samurai, este se tornava um ronin, ou seja, um samurai que não tinha um senhor feudal para servir, desempregado. Isto era um problema, pois não conseguindo ser contratado por outro senhor e não tendo quem provesse seu sustento, freqüentemente tinha que vender sua espada para poder sobreviver ou se entregar ao bandidismo.Nos campos de batalha assim como em duelos, os combatentes enfrentavam-se como verdadeiros cavalheiros. Na batalha, um guerreiro costumava galopar até a linha de frente inimiga para anunciar sua ascendência, uma lista de feitos pessoais, bem como as façanhas do seu exército ou de sua facção. Depois de encerrada tais bravatas é que os guerreiros atacavam-se. O mesmo acontecia num duelo. Antes de entrar em combate, os samurais se apresentavam, reverenciavam seus antepassados e enumeravam seus feitos heróicos para depois entrarem em combate.Fora do campo de batalha, o mesmo guerreiro que colhia cabeças como troféu de combate era também um fervoroso budista. Membro da mais alta classe, empenhava-se em atividades culturais, como arranjos florais (ikebana), poesia, além de assistir a peças de teatro nô, uma forma de teatro solene e estilizada para a elite e oficiar cerimônias do chá, alguns se dedicavam a atividades artísticas tais como a escultura e a pintura.Em seus castelos, os daimyo, patrocinavam saraus com pintores, dramaturgos e intelectuais. Assistiam a espetáculos privados de teatro nô. Os generais samurais praticavam caligrafia, arranjos florais e tocavam uma espécie de alaúde. Mas de todas essas atividades, a que mais os envolviam era a cerimônia do chá. Por volta do século XIII, monges zen-budistas introduziram os rituais do chá no Japão. A cerimônia do chá é uma atividade espiritual e durante o raro momento de trégua da guerra, os samurais vinham às salas de chá pra relaxar e apreciar o momento.O estilo de vida e a tradição militar dos samurais dominaram a cultura japonesa durante séculos, e permanecem vivos no Japão até os dias de hoje. Milhões de crianças em idade escolar ainda praticam as habilidades clássicas do guerreiro, entre elas a esgrima (kendo), arco-e-flecha (kyudo) e luta corporal desarmada (jiu-jitsu, aikido). Estas e outras artes marciais, fazem parte do currículo de educação física no Japão atual.Hoje o espírito samurai continua vivo na sociedade. Através desse espírito, que o Japão é hoje uma das maiores potencias mundiais.
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sexta-feira, 27 de junho de 2014

ETIQUETA NO KARATE

                                                 

                                            


Por que, exatamente, fazemos reverência para o instrutor e para nossos colegas de aula quando praticamos as artes marciais japonesas? Há nisso algo que nós, livres, igualitários e democráticos Canadenses deveríamos considerar uma ofensa. Afinal das contas, muitos Canadenses não mais consideram fazer reverências para a família real, porque faríamos reverência à outra pessoa? Para piorar as coisas, em algumas artes nós fazemos a reverência para uma fotografia, ou de forma ainda mais louca, para uma parede. De onde veio isso?
Antes de mais nada, vamos esclarecer que a reverência e outras formas de etiqueta nas artes marciais não indicam subserviência. Elas indicam respeito, o que é completamente diferente. As formas de atitude educada no dojo têm um significado que vai além do conhecimento da raiz Japonesa destas artes.

Naturalmente, é das raízes Japonesas que deriva a etiqueta das artes marciais. Os homens e mulheres que apresentaram o Budo ao ocidente também trouxeram os métodos de ensino que receberam de seus instrutores. Estes métodos incluíam reishiki.

Após uma geração ou duas na América do Norte, a reverência pode ter começado a parecer um tanto artificial. Isso é natural, pois expressamos nossa polidez de outras formas, que não incluem a reverência. Nós apertamos as mãos, chamamos as pessoas de "senhor". Abrimos as portas para pessoas. Temos dezenas de maneiras de expressar nossa educação e respeito que podem ser lembradas, assim como um Japonês pensaria na reverência.

Talvez devamos examinar a questão com mais cuidado, o que estamos demonstrando quando fazemos uma reverência de maneira tão superficial, e como nós, Canadenses, podemos usar estes rituais “transplantados” em nossa própria vantagem.
No Japão, reishiki se desenvolveu até um alto grau no período Tokugawa (1603-1868), com o surgimento de diversas escolas da arte. O grande movimento de neo-confucionismo da época estava crescendo, dando ao ato o significado hierárquico que ele carrega atualmente. A idéia de que toda a autoridade vem de cima e que todas as pessoas têm seu lugar na ordem das coisas era reafirmada pelo grau da reverência entre as pessoas.

A corte Imperial, desde o início de sua história, sempre reforçou reishiki e os bushi (que, originalmente, eram aldeões incultos) durante sua associação assumiram o hábito. A corte do Shogunato adotou estas maneiras e a partir dela os samurai de todo o país começaram a usar as mesmas formas.

Mas não demorou para que os bushi criassem suas formas particulares e distintas de etiqueta. Mesmo na era Tokugawa, o ato da reverência ía além de um simples reconhecimento da autoridade, entrando no campo de como agir de forma apropriada o tempo todo.

De forma simples, foi o reishiki que permitiu que os samurai de Edo vivessem suas vidas sem atos considerados ofensivos, mas ao mesmo tempo, sem diminuir seu grau de atenção em nenhum momento. Era uma questão de segurança tanto quanto questão de ação correta e cortesia. Com a constante atenção a cada movimento, a mente do guerreiro só podia se manter alerta todo o tempo. Sem distrações, a possibilidade de acidentes era diminuída e as atitudes tomadas (ou aceitas) jamais seriam “sem intenção”.

É este aspecto da etiqueta samurai que foi adicionada às artes marciais neste país. As reverências não são uma forma de submissão, são uma forma de se praticar de maneira segura e com atenção. "O Budo começa e termina com Reishiki". Isso não quer dizer que balançamos a cabeça no início e no fim da aula, isso significa que o Budo é Reishiki. As boas maneiras não são "adicionadas”, elas são parte da arte. 
Não há nada de errado em se fazer uma reverência ao seu instrutor simplesmente para dizer “agradeço”. Ele trabalhou duro por muitos anos para atingir o nível de habilidade que agora pode ser passado para você. Este esforço deve ser respeitado, pois devido ao fato de ele ter se esforçado, você pode aprender com mais facilidade. As reverências e outras formas de educação demonstram ao professor e a você seu respeito pelo esforço, e que por isso você dará tudo de si para aprender o que puder. Desta forma, reishiki tem o propósito de focalizar sua concentração no que você está fazendo.

Uma das razões para se treinar artes marciais é “perder o ego”. Você não pode fazer uma reverência sem sentir que, de alguma maneira, você está se submetendo à outra pessoa, assim você tem a oportunidade de diminuir seu ego. Neste caso, a reverência é um choque em um nível fundamental contra a idéia de se ver como uma entidade “diferenciada”. Este choque é ainda maior em uma sociedade que não reverencia nada. Quanto maior o choque contra a idéia do “eu diferenciado”, mais aberta a pessoa estará às novas idéias e maior a chance de se aprender algo.

Reishiki vai além da simples reverência no moderno dojo, assim como há duzentos anos atrás. A etiqueta define como entrar e sair da sala, como se mover ao passar por seus colegas, como se sentar, como ficar de pé, e como você deve praticar. Se todos seguem o mesmo código de conduta, todos saberão o que esperar em uma aula. Isso significa simplesmente que você não precisa se preocupar que alguém fique na sua frente quando você não estiver esperando por isso, e assim você pode se preocupar com outras coisas. Ao mesmo tempo, as ações específicas de reishiki têm o efeito de lhe dar uma postura mais alerta para que quando o inesperado acontecer você possa lidar com isso.

Cada arte e cada instrutor da arte estabelecerá um código específico de conduta para seus alunos. O que é principal a ser lembrado é que você deve agir o tempo todo com atenção absoluta no que está fazendo e no porquê. A seguir, apresentamos uma discussão sobre as diversas formas de reishiki que são comuns na maioria dos dojo Japoneses.

Ao entrar ou sair de uma sala ou da área de prática, você pára, junta os pés e faz uma reverência em direção ao local da prática. Isso é freqüentemente descrito como uma prece ao dojo aonde você vai praticar bem e com energia. Se você não deseja fazer uma prece a uma estrutura de madeira ou cimento, faça uma pequena meditação para si mesmo. Você deixa o mundo exterior agitado e confuso e entra no mundo profundamente concentrado do dojo. Este é o primeiro passo, e é seguido por uma série de ações que lembram a você, em um nível subconsciente, que o que está fora deve ser deixado do lado de fora.
Em um nível mais mundano, fazer uma parada antes de entrar na área de prática é apenas uma questão de bom senso. Entrar sem olhar pode fazer com que você seja atingido na cabeça por um objeto afiado.
Reverência ao Shomen 
Esta é uma reverência feita no início e no final de cada aula, dirigida ao ponto mais alto da sala, ou talvez em direção a uma fotografia, um texto, ou em direção a um santuário Xintoísta. A reverência é outro passo de transição do mundo exterior para o dojo. Também é um momento em que o aluno pode refletir sobre a história de sua arte, pois é aí que se expressa a gratidão ao fundador e aos mestres anteriores da arte. A reverência ao Shomen também serve para lembrar aonde ele fica, e isso é importante para a forma como você vai se movimentar no dojo.

Reverência ao Sensei
No início e no fim da aula, os alunos têm a chance de fazer uma reverência formal ao instrutor. Isso deve ser feito cuidadosamente e com completa atenção, pois é sua chance de demonstrar sua gratidão pela paciência e pela habilidade do Sensei. Isso demonstra seu desejo de aprender e seu pedido para receber suas instruções.
Diversas vezes durante a aula você terá a chance de agradecer ao instrutor pelo aconselhamento ou pela correção. Ao fazer esta reverência com completa concentração, certamente você estará atento ao que está sendo dito. É muito fácil simplesmente não prestar muita a tenção e dizer "obrigado", voltando a praticar de forma errada.

Reverência ao parceiro
Se você tem a oportunidade de trabalhar com um parceiro, vocês farão uma reverência um para o outro. Novamente, faça-a com cuidado e com total atenção. Você estará dizendo ao seu parceiro, “por favor, pratique comigo” e "agradeço por sua cooperação". Uma reverência descuidada levará a uma prática descuidada, o que pode ser um risco de acidentes se um aluno faz uma reverência enquanto o outro ataca.
Sempre se lembre que os alunos mais antigos e os instrutores podem dizer muito sobre a sua atitude pela forma como você observa a etiqueta do dojo.
Sapatos 
Sapatos ou chinelos devem ser usados ao se caminhar para a área de prática, para se evitar alguma infecção, que poderia ser passada para seus colegas. Estes sapatos devem ser retirados ao entrar na área de prática e devem ser alinhados corretamente, apontando para fora do dojo. Eles devem ficar alinhados e fora do caminho para evitar que alguém tropece na sua bagunça. Eles devem estar alinhados e prontos para serem calçados para evitar confusões no final da aula e agilizar sua saída.
Ao deixar os sapatos de forma a ficarem prontos para serem calçados você demonstra que pretende prestar atenção e aprender. Se você não aprender, não pode sair.

Forma de Andar 
Todos os movimentos no dojo devem ser feitos com completa atenção e controle, todo o tempo. É considerado rude balançar os braços ou ficar girando a cabeça, ou ficar olhando para tudo exceto para o que você deveria estar observando. Olhe para onde você está indo todo o tempo e você estará em segurança, bem como estará sendo educado.
Caminhar de forma educada e polida significa ser capaz de parar sem cair em qualquer ponto, estando com seu corpo sob controle. Se você vai passar por seus colegas que estão praticando, espere até que eles terminem, não os interrompa. Esta é uma regra de segurança também. Se você está passando por uma fila de alunos sentados, ande por trás deles, não na frente, entre eles e o instrutor. Isso impediria a visão deles e você se exporia a um ataque. Na verdade, você os estaria provocando, para que eles o ataquem. Isso demonstra que você não está prestando atenção. Se você precisar passar na frente deles, estenda a mão direita e faça uma leve reverência para frente para se desculpar por estar lhes bloqueando a visão. Isso colocará sua mão ao alcance da visão deles antes que vejam seu corpo, assim eles terão a chance de evitar qualquer ato potencialmente perigoso.

Ao ficar de pé 
Quando você está de pé, é uma falta de educação se encostar na parede, ou colocar as mãos nos bolsos, cruzar as pernas ou ficar de forma desmazelada. Todas estas proibições vão evitar que você se mova para uma posição que o exponha a um ataque ou a um ferimento. Seria uma paranóia acreditar que alguém vai se esgueirar por trás de você e atacá-lo, mesmo durante uma aula de arte marcial. Mas não é paranóico imaginar que alguém pode cair em cima de você, vindo por trás. Ao estar de pé de forma correta, você estará na melhor posição para evitar um perigo.
Ao se sentar 
Você deve ser igualmente polido ao se sentar. No Japão é geralmente considerado rude e feio sentar com as pernas esticadas para frente. Pense nesse ponto fraco em termos de cultura ao se sentar com as pernas esticadas à sua frente durante a aula. Agora, pense o que aconteceria com seus joelhos se alguém caísse sobre eles durante a prática. Por outro lado, pense em como você se sentiria se alguém tropeçasse e se machucasse por sua causa. Novamente, a regra de etiqueta é igualmente uma regra de segurança. Seus braços e pernas devem sempre estar recolhidos e protegidos.

Armas 
A maioria das regras de etiqueta no moderno Budo Japonês teve suas origens no uso e na prática com a espada. Com vários alunos usando suas lâminas afiadas ao mesmo tempo, certas formas de atitudes foram desenvolvidas pelo bem da segurança. Quando o espadachim saía do dojo, a necessidade de um código de procedimento que mantivesse as espadas dentro de suas bainhas era ainda mais óbvio. Na verdade, uma das desculpas para uma briga era a prática de saya ate, ou bater na bainha da espada de outra pessoa com a sua ao passar. Assim, passar pelo lado direito de outro espadachim se tornou uma coisa perigosa (e indelicada). Era necessário passar de forma que a espada do outro estivesse fora de alcance. Também se tornou um gesto de educação colocar sua espada a determinada distância em momentos específicos pois isso mostrava suas intenções, pacíficas ou não. O ato de tocar a lâmina de outra pessoa, ou mesmo passar sobre ela, não era apenas descortês, mas era também um ato de agressão.
A maioria das regras elaboradas para o manejo da Katana surgiu pela simples necessidade da manutenção do controle, bem como para demonstrar claramente aos outros que suas intenções eram pacíficas.
Na próxima vez que você fizer uma reverência durante a aula, pare um momento e pense o porquê disso e qual é o propósito deste gesto

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quarta-feira, 25 de junho de 2014

ARMAS NATURAIS

Karatê-do significa “Caminho das mãos vazias” fazendo uma alusão de que o praticante não possui nenhuma arma para se defender. A arma do karateka é o próprio corpo. É de fundamental importância o praticante conhecer as armas naturais para poder aplicá-las corretamente num combate. Mostraremos a seguir as principais armas de mão e pé do karatê.

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O Tigre do Shotokan

                                            


    Os praticantes de karate shotokan reconhecem o tigre reproduzido na imagem ao lado como o tigre do estilo Shotokan. Segundo as referências, o tigre foi pintado por um grande artista japonês, Hoan Kosugi. Este artista é considerado um dos maiores impulsionadores do karaté no Japão, tendo sido uma das pessoas que convencerão o mestre Funakoshi a transmitir os seus conhecimentos sobre esta arte.
Hoan Kosugi não só convenceu o mestre Funakoshi a ensinar Karate, mas também o levou a escrever um livro para que deste modo os seus conhecimentos ficassem registrados. É na sequência deste livro, “Karate-Do Kyohan”, que Kosugi pinta o tigre [Toro (tigre) No Maki (rolo ou enrolado)], o qual é oferecido ao grande mestre para servir de ilustração na capa do seu livro representando força e coragem. Para finalizar, as letras junto à cauda do tigre, que muitos se interrogam sobre o seu significado, são a assinatura do artista
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NUMEROS DE 1 A 10 EM JAPONÊS

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VOCÊ SABIA…

TERMOS: KOHAI, SENPAI, SENSEI e SHIHAN



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先輩 SENPAI
Inúmeros são os intrutores que “amam” usar a palavra “SENPAI” referindo-se aos “Faixas Pretas” ou “estudantes seniores” como tal, mas isso é um grande erro!
Ao falar sobre 
SENPAI é OBRIGATRIO falar na relação:
SENPAI (先輩)
KOHAI (後輩).
SENPAI é um estudante sênior (designado pelo SENSEI) que se torna responsável por um ou mais KOHAI (estudantes) para ensinar-los informações básicas sobre o Ryû (流) ou escola.
Frequentemente esta relação é conhecida “irmão mais velho / irmão mais novo” dentro do Japão tradicional e deveria ser feito de idêntica maneira dentro das escolas de Artes Marciais.
Ou seja, um SENPAI encarregado de um ou mais estudantes específicos e não de uma turma completa.
Naturalmente, este não é o caso das escolas ocidentais onde o SENPAI é conhecido pelos outros alunos, mas nenhum KOHAI respectivo é encontrado ou designado…
Geralmente, SENPAI é dito ser, de forma errada, o estudante sênior diante toda a classe, quando na realidade deveria ser um responsável por um pequeno grupo de alunos dentro de um todo que é a classe.
Assim sendo, lembre-se que “SENPAI” não é um título, SENPAI/KOHAI é uma relação!
先生 SENSEI
Não há termo mais utilizado e, possivelmente, menos entendido do que o termo japonês SENSEI.
A sua utilização indiscriminada com infinitos significados no meio das Artes Marciais ensinadas no ocidente (…antes que alguém pergunte: no Japão os japoneses entendem o significado do termo SENSEI, por isso, a questão é posicionada neste contexto apenas) confere-lhe um estatuto místico-transcendente, elevando o seu “hospedeiro” a um patamar acima dos demais mortais… (Sem que, de fato, este termo mereça tal atenção.)
Mas antes de aventurarmo-nos pelos significados diversos que esta palavra tem erroneamente assumido, vamos compreender efetivamente o que significa este termo e sua real utilização.
Para começar, vamos entender o que significam as partes que compõem a palavra SENSEI.
Quando escrito em japonês, utilizando ideogramas, esta palavra é composta por duas ideias distintas:
先 – SEN (Saki) “antes, à frente, precedente, prévio,…”
生 – SEI (Umareru) “viver, nascer”
Conclui-se que SENSEI literalmente significa “Aquele que nasceu/viveu antes (de mim)” e, consequentemente, implica “ser mais velho”.
Contudo, a condição de “ser mais velho” em determinada área de atividade pode ser atingida por meio de educação, conhecimento efetivo sobre determinada matéria, profissão e também por idade (no Japão é extremamente comum referirmo-nos às pessoas mais velhas – devido o respeito que temos por elas – pela designação SENSEI). Neste mesmo contexto, dentro da sociedade japonesa, certas pessoas com estatuto social definido (como médicos, advogados, professores, etc.) frequentemente são chamados de SENSEI… praticamente da mesma forma como são usadas as expressões “doutor”, “engenheiro” e assim por diante.
Isso leva-nos à questão da palavra SENSEI utilizada dentro das Artes Marciais praticadas nos dias de hoje.
Em primeiro lugar, e que isso fique bem claro, se tratando de ser ou não ser SENSEI, ter uma faixa preta, não faz de ninguém um SENSEI, e, por isso, é errado e completamente fora de contexto obrigar os alunos a tratarem os faixas pretas por esta denominação.
Vejamos um exemplo prático: uma pessoa, com uma certa idade, com família para sustentar e que é 2º ou 1º Kyû, ser obrigado a tratar um faixa preta, mais jovem que ele, pela denominação SENSEI é ir muito além do que este termo representa e é uma falha grosseira de etiqueta tradicional japonesa (onde os mais jovens devem respeitar aos mais velhos).
Assim, quem seria um SENSEI dentro das Artes Marciais ensinadas no ocidente?
A denominação SENSEI é, em grande parte, uma medida de comparação entre indivíduos que possuem uma arte em comum e, neste aspecto, define o respeito que ambas têm entre si. O grau de conhecimento da cultura japonesa determina a utilização do termo dentro do círculo restrito de conhecimentos “interno” (independentemente das faixas ou graduações que possuem).
Isto já não é válido para elementos de Artes Marciais diferentes, onde não se pode determinar com precisão o conhecimentos dos outros indivíduos ou sermos capazes de dizer definitivamente se este ou aquele “nasceu antes de (uma outra pessoa)”. Assim sendo, o termo SENSEI não pode ser usado neste contexto sob pena de cair no erro de “subestimar” ou “super-estimar” o conhecimento real de determinado indivíduo que provém de fora do círculo de conhecimento interpessoal. (Sem entrar no mérito da questão do fato de um “faixa preta” ter se tornado sinônimo de intrutor…)
Contudo, uma vez que as Artes Marciais Japonesas são um guia de comportamento baseado nos ensinamentos de condutas marciais Japonesas, onde a humildade, simplicidade, retidão e o “não apego ao ego” são fatores determinantes, vêem-se a cada dia que passa um crescente número de indivíduos que se apresentam como “Sensei, XXX-Dan de YYY-Arte”. Tal comportamento apenas demonstra a falta de conhecimento por parte destas pessoas no que diz respeito ao significado real desta palavra e vai diretamente contra os ensinamentos básicos de humildade e simplicidade ensinados em qualquer Arte Marcial Japonesa, pois o esforço deve ser feito na compreensão da Arte (seja ela qual for) e não no acúmulo de títulos – por pura vaidade.
Desta forma, um melhor entendimento do termo em questão, uma melhor compreensão de condutas culturais estabelecidas pela prática das Artes Marciais e uma maior reflexão sobre o verdadeiro significado da palavra “humildade” talvez mudassem este panorama caótico do uso da palavra SENSEI.
師範 SHIHAN
O ideograma para “Shihan” é composto por duas partes: Shi (師) que significa “professor”, “mestre”, ou “pessoa de caráter exemplar”, e Han (範), que significa “bom exemplo”. Assim, usado de modo tradicional, “Shihan” é um termo de tratamento dirigido a pessoas a quem se vê como um exemplo a ser seguido.
Atualmente tende-se a pensar que a função de um professor é comunicar informações a seus alunos, porém, o uso tradicional do termo “shihan” está ligado a um modelo mais antigo de instrução. Nesse modelo, as pessoas que querem aprender uma atividade ou arte ligam-se a um mestre, a que devem observar e imitar. Desse modo, recebem ensinamentos gerais sobre como conduzir suas vidas bem como ensinamentos mais específicos relacionados à técnica de sua arte. Há (diz-se às vezes) uma “transmissão de coração para coração” da arte do mestre ao aluno – uma transmissão que não pode ser realizada a menos que este esteja em contato direto com o mestre.
Empregado para significar “mestre”, o termo “Shihan” é simplesmente uma forma respeitosa de tratamento. Em geral, seria endereçado apenas àqueles com grande conhecimento, habilidade, experiência, e habilidade para ensinar – e ainda somente se tivessem vivido vidas exemplares. Ainda assim seria um erro exigir uma definição precisa desse termo de tratamento, assim como seria um erro perguntar exatamente quantos anos um ceramista teria de exercer a prática antes de ele ou ela poder ser chamado de mestre ceramista.


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terça-feira, 24 de junho de 2014

vagas abertas



oss!!

atenção vamos abrir vagas para o treino de karatê de sábado dás 16:00 ás 18:00
os interessados de verão fazer seu cadastro no site e entraremos em contato com você 

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Faixas do Karatê

Faixas do Karatê – Antigamente no Japão não haviam faixas de cores variadas, haviam no máximo duas cores até chegar a preta. Os praticantes permaneciam muito tempo nessas graduações. Então foi adotado um sistema de cores, da qual serviam como estímulos para os atletas alcançarem a próxima graduação.
Ao observar atualmente as cores das faixas do Karatê, nota-se que elas vão escurecendo com os anos de prática e dedicação até chegar a faixa preta. É como se você só tivesse uma faixa branca e nunca lavasse, com o tempo essa faixa iria escurecer.

Faixas do Karatê

07 FAIXAS DO KARATE Faixas do Karatê
As faixas representam a graduação e hierarquia dentro do Karatê. A faixa demonstra o nível de experiência de cada praticante, e é vista como sinal de respeito pelos atletas menos graduados.
O método usado na graduação de faixas são o Kyu (classe) e Dan (grau), que foi criado por Jigoro Kano, o fundador do Judô. O Kyu ocorre de forma decrescente e o Dan ocorre de forma crescente.
FAIXA BRANCA – INICIANTE
FAIXA AMARELA - 6º KYU
FAIXA VERMELHA – 5º KYU
FAIXA LARANJA – 4º KYU
FAIXA VERDE – 3º KYU
FAIXA ROXA – 2º KYU
FAIXA MARROM – 1º KYU
FAIXA PRETA – 1º DAN
Com isso concluímos:
A faixa branca significa a pureza e a ingenuidade do praticante, enquanto que a faixa preta significa que o praticante está subindo os degraus do verdadeiro conhecimento das artes marciais.


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